Polícia Civil prende bando que matou comerciante no início do mês

O latrocínio começou a ser esclarecido no último dia 15 de dezembro com a prisão dos cincos suspeitos de participar do crime.

O crime ocorreu no dia primeiro deste mês por volta das 20h45m, na rua Carlos de Aguiar Maya, no bairro Vale Verde, quando a vítima, um comerciante, morador no bairro, chegava em casa com seu carro. Ao parar para abrir o portão foi abordado pelos seis indivíduos em três motos que anunciaram o roubo e mataram o comerciante.

O delegado Dr. Marcelo G. Adelino, os policiais civis Nieri e Marcio estiveram no local acompanhando o trabalho da perícia. Na mesma noite, deram início às investigações para prender os criminosos.

Segundo Nieri, os policiais chegaram ao bando , depois de denúncias, filmagens e depoimentos colhidos no inquérito policial e na quarta feira do dia 15, foi realizada a operação que prendeu cinco integrantes do grupo, dentre eles, quatro menores de idade, um maior, além de uma moça acusada de guardar a arma usada no crime e drogas. O maior de idade participante do crime, também foi preso por tráfico e pelo crime de latrocínio.

Já com o crime praticamente esclarecido, os policiais civis identificaram o sexto participante e sua prisão foi pedida e concedida pela Justiça. Na tarde da última sexta-feira, dia 24, policiais militares (PM) lograram em prendê-lo no centro da cidade.

Os seis participantes permanecerão presos e custodiados à disposição da Justiça.

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Pedreira, SP, Brazil
Policial civil e vereador

Vereador sugere que a prefeitura financie confecção de Carteira de Identidade para a população

Em sessão ordinária da Câmara municipal, o vereador José Luis Nieri (PPS) sugeriu, através da indicação n. 08/10, que a prefeitura financie a confecção da cédula de identidade (RG) para a população.

De acordo com a proposta, para a confecção da cédula de identidade, o cidadão é obrigado a desembolsa de R$ 5,00 a R$ 8,00 para preenchimento de um documento chamado "ficha de identificação civil", antes da confecção da carteira de identidade e para tirar a segunda via do documento gasta em torno de R$ 24,60, o que muitas vezes pode trazer dificuldades financeiras principalmente para famílias de baixa renda do município.

"As famílias de baixa renda geralmente tem dinheiro contado para satisfazer suas necessidades básicas e imediatas e não podem gastar com a confecção de documentos. Minha sugestão é que a prefeitura financie a confecção das carteiras de identidade porque não causará grande impacto financeiro no orçamento do município e ao mesmo tempo incentivará a emissão de documentos de identidade, já que um grande número de pessoas não tem sua identidade em Pedreira", analisou Nieri, autor da propositura.

A indicação n. 08/10 foi encaminhada ao Prefeito para análise. Cabe a ele acatar ou não a sugestão do vereador.

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UM DESAFIO COMPLEXO






Nesta semana, vou deixar a crônica de lado e relatar um pouco da história de ser um policial, o desafio do dia-a-dia, as tensões diárias que os afetam, os ataques da imprensa e de certos grupos da comunidade, ansiosos por explorar qualquer erro, por pequeno que fosse, cometidos por aqueles que usam o uniforme azul ou preto e conduzem seu distintivo de Policial.



Nos meus treze anos de policial, aprendi em minha vida, a conhecer - como conhecem todos os policiais - o verdadeiro significado de ser um policial.



Como alguém que sempre considerou os policiais como um “grupo de paranóicos”, cheguei a descobrir nesse contato diário, as virtudes que um bom policial possui, como suspeitar de tudo e de todos. Como quase todos os outros Policiais, meu contato constante com o crime não tardou a me fazer usar uma arma quando saía para qualquer lugar, mesmo estando fora de serviço. Comecei a preocupar-me com quem estava perto de mim e as coisas começaram a ter um novo significado; como exemplo, atentar-se a uma porta entreaberta, àquele indivíduo parado na esquina escura, àquela placa de automóvel ilegível. Meus amigos e meus familiares me disseram que minha personalidade havia começado a mudar e eu – que antes sempre parecia ter uma crítica contra os Policiais na ponta da língua – comecei a sentir-me ofendido ao ouvir esses comentários de críticas, até ao ponto em que, mais de uma vez, entrei em acirradas discussões, defendendo os Policiais. Vi pessoalmente que o bom Policial reúne, em sua tarefa diária, características e técnicas de todas profissões, um pouco de psiquiatria, conselheiros matrimoniais, assistentes sociais, sacerdotes, médicos e até algumas outras. Também reconheço que não há outra pessoa a quem possamos recorrer quando precisamos de ajuda nas crises e problemas que qualquer Policial enfrenta no seu cotidiano. Quem senão ele vai falar com uma família que tem problemas às três horas da manhã de um domingo? Quem senão ele entrará em um edifício escuro que está sendo roubado? Quem senão ele se atreveria enfrentar um criminoso armado? Ninguém deseja estar em contato diário com as tragédias humanas, mesmo quando se trata de salvar vidas ameaçadas.



Na minha nova condição, com freqüência me perguntava por que um homem poderia querer tornar-se Policial e por que continuava na instituição. Com certeza, não é pela atração de enfrentar uma constante falta de respeito ou os insultos do dia-a-dia; nem pelas restrições legais, que fazem a sua tarefa cada vez mais difícil; ou a longas horas de trabalho e os baixos salários; nem os riscos de perder a vida tratando de proteger pessoas que muitas vezes, nem parecem estar interessadas em ser mais ajudadas.



Essas perguntas ficaram mais freqüentes quando presenciei um colega de serviço “tomar” sete tiros no corpo num dia comum de plantão.



A única resposta que pude achar para essas perguntas está baseada em minha limitada experiência como Policial: noite após noite chego em casa com um forte sentido de satisfação por minha contribuição à sociedade. E isso eu não senti em nenhum outro trabalho. Por algum motivo especial, esse sentimento parecia ser muito superior àquela falta de respeito, ao tédio e ao perigo.



Já é hora de que deixemos de apresentar as pessoas a mensagem de que ser Policial implica em algo mau ou aviltante. Isso também eu “vivi” pessoalmente não faz muito tempo, quando tinha chegado de uma investigação em outra cidade. Eram quase sete horas da noite de uma segunda-feira e estava com o uniforme da Polícia Civil (camiseta preta com as inscrições nas costas). Percebi que não daria tempo suficiente para trocar de roupa e tinha que ir diretamente para uma sessão de Câmara. Um amigo me disse: “você não vai com essa roupa, vai?”. Em primeiro momento essa pergunta me deixou sem saber o que contestar, porém de imediato reagi e disse que não seria certo, se eu fosse com roupas que afrontasse ao pudor. Então – me disse – que inconveniente pode haver em aparecer com um uniforme que apresenta proteção e serviço para a sociedade? Por que não? Repliquei ao meu amigo, com um sorriso e acrescentei: “sinto-me orgulhoso de ser um Policial”.



Espero que àqueles que muitas vezes condenam a ação de um Policial, reflitam do valor da expressão: “não devemos julgar as ações de outro até que tenhamos andado pelo menos um quilômetro com seus sapatos”. Esses treze anos de experiência não representam um quilômetro na vida de um Policial, mas posso dizer que calcei esses sapatos. Dei alguns passos com eles e vi as dificuldades que enfrentam aqueles que os usam dia após dia. Esses poucos passos deram-me um entendimento do como respeitar o trabalho desenvolvido pelos muitos bons policiais.



Há, quanto ao colega que “tomou” sete tiros, a semana que vem eu conto. Mais adiantando é uma história triste.









































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