Polícia Civil prende bando que matou comerciante no início do mês

O latrocínio começou a ser esclarecido no último dia 15 de dezembro com a prisão dos cincos suspeitos de participar do crime.

O crime ocorreu no dia primeiro deste mês por volta das 20h45m, na rua Carlos de Aguiar Maya, no bairro Vale Verde, quando a vítima, um comerciante, morador no bairro, chegava em casa com seu carro. Ao parar para abrir o portão foi abordado pelos seis indivíduos em três motos que anunciaram o roubo e mataram o comerciante.

O delegado Dr. Marcelo G. Adelino, os policiais civis Nieri e Marcio estiveram no local acompanhando o trabalho da perícia. Na mesma noite, deram início às investigações para prender os criminosos.

Segundo Nieri, os policiais chegaram ao bando , depois de denúncias, filmagens e depoimentos colhidos no inquérito policial e na quarta feira do dia 15, foi realizada a operação que prendeu cinco integrantes do grupo, dentre eles, quatro menores de idade, um maior, além de uma moça acusada de guardar a arma usada no crime e drogas. O maior de idade participante do crime, também foi preso por tráfico e pelo crime de latrocínio.

Já com o crime praticamente esclarecido, os policiais civis identificaram o sexto participante e sua prisão foi pedida e concedida pela Justiça. Na tarde da última sexta-feira, dia 24, policiais militares (PM) lograram em prendê-lo no centro da cidade.

Os seis participantes permanecerão presos e custodiados à disposição da Justiça.

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Pedreira, SP, Brazil
Policial civil e vereador

Vereador sugere que a prefeitura financie confecção de Carteira de Identidade para a população

Em sessão ordinária da Câmara municipal, o vereador José Luis Nieri (PPS) sugeriu, através da indicação n. 08/10, que a prefeitura financie a confecção da cédula de identidade (RG) para a população.

De acordo com a proposta, para a confecção da cédula de identidade, o cidadão é obrigado a desembolsa de R$ 5,00 a R$ 8,00 para preenchimento de um documento chamado "ficha de identificação civil", antes da confecção da carteira de identidade e para tirar a segunda via do documento gasta em torno de R$ 24,60, o que muitas vezes pode trazer dificuldades financeiras principalmente para famílias de baixa renda do município.

"As famílias de baixa renda geralmente tem dinheiro contado para satisfazer suas necessidades básicas e imediatas e não podem gastar com a confecção de documentos. Minha sugestão é que a prefeitura financie a confecção das carteiras de identidade porque não causará grande impacto financeiro no orçamento do município e ao mesmo tempo incentivará a emissão de documentos de identidade, já que um grande número de pessoas não tem sua identidade em Pedreira", analisou Nieri, autor da propositura.

A indicação n. 08/10 foi encaminhada ao Prefeito para análise. Cabe a ele acatar ou não a sugestão do vereador.

Filmes e livros



A arte da Guerra - Sun Tzu
Sun Tsu um filosofo que se tornou general mostra neste livro que dominar " A Arte da Guerra" é fundamental para o Estado, conhece-la bem é questão de vida ou morte e que a diferença entre segurança e ruína jamais deve ser ignorada



Estado não sobrevive sem ter como pedra angular " A Arte da Guerra" que em poucas palavras significa conhecer a si mesmo conhecer o seu inimigo ter os seu comandados sob disciplina total e saber todas as informações tática necessárias para vencer a batalha, e as peças importantes neste tramite são os espiões, pois ele revelaram as posições tanto dos inimigos quanto dos seus próprios comandados se estão em posição de disciplina total.



Sun Tsu teve ilustres seguidores que utilizaram-se de seus ensinamentos, e enquanto o seguiam a risca foram amplamente bem sucedidos, como exemplo temos o /maior e melhor General da Segunda Guerra Erwim Rommel General Alemão do III Reich da visão de infantaria montada, que seguia a risca os ensinamentos de Sun Tsu na guerra no deserto(Afrika Korps) ele foi vitorioso mesmo com desvantagem numérica de homens e de material bélico a Wehmacht foi conhecida como o relâmpago alemão não foi a toa, com preceitos do tipo mobilidade, usar todos os recursos toda a força e sem reservas, usar o inimigo como força escrava, humilhar o inimigo antes mesmo do derramamento de sangue, mas não só os alemães utilizaram as técnicas de Sun Tsu os russos também as utilizaram muito e para finalizar podemos citar Napoleão Bonaparte que enquanto seguiu os preceitos de Sun Tsu dominou quase toda a Europa e como os Nazista quando os ignorou começou a sua derrocada e o mais engraçado é que tanto Adolf Hitler quanto Napoleão Bonaparte cometeram o mesmo erro, invadir a Russia em pleno inverno com suas forças exaustas, o que será que Sun Tsu Faria certamente mudaria o rumo da historia.


É fantástico que os ensinamentos de um gerenal que viveu a séculos atras até hoje ecoem como verdades absolutas na "Arte da Guerra"



DESENVOLVIMENTO


Não resta duvida de que a "Arte da Guerra" não só garante a soberania nacional ou do estado como pode ser aplicada em varias áreas da nossa vida.


A "Arte da guerra é regida por 5 princípios


n A lei moral que significa Submissão cega incondicional ou seja total.



n A Terra que significa Perigo, Segurança, distancias Vida e Morte.



n O Céu que significa As estações ou seja frio, calor etc.



n O Chefe que significa a sabedoria, coragem retidão e integridade.



n O Método que se aplicara a disciplina nas divisões militares bem como; Pelotões, Tropas, regimentos e etc.



n A Disciplina







Para ser um general a pessoa devera preencher os seguintes requisitos nunca se esquecendo que os pre-requisitos devem ser preenchidos primeiramente pelo general e só depois de ter um general que tenha esses requisitos que poderá descer a linha hierárquica para os demais.



Nunca se deve vestir no soldado uma "armadura" que não caiba nele, os resultados disso com certeza serão uma tropa desanimada e exausta sem ao menor chance de vencer uma batalha. Nem sempre as melhores armas são as mais pesadas, pois o peso da arma pode acabar com a resistência do soldados e de que vale uma arma excelente se o soldado esta cansado, da mesma forma que as decisões mais importantes não necessariamente são aquelas que mais demoram, uma decisão pode ser bem tomada em poucos minutos da mesma forma que ela poderia demorar horas então fica claro que o tempo de decisão não pode ser afixado como regra.



A luta nem sempre precisa ser corporal ou bélica com sangue mortos e feridos ela pode ser uma luta na qual o general humilhara a força inimiga os afugentando ou rendendo-se. A maior vitória se da no tocante de quebrar a resistência moral dos inimigos e o melhor sem grandes estragos a nível de mortos e feridos.



É insistência burra sitiar cidades muradas e fortemente defendidas o importante nesta ocasião e tentar desviar a atenção do inimigo e separar suas forças, pois juntos eles são um exercito forte, separados estão a deriva.



Ser Excepcional é vencer sem derramamento de sangue este sim é um excelente general, a vitória torna-se singular um general bom vence com derramamento de sangue e os medíocres vencem com bombas nucleares sem piedade com civis sem escrúpulos com as gerações que viram pós guerra, são esses os generais do botão, suas única ordens são; aperte, dispare etc. A vitória torna-se singular.


Uma das táticas usadas pelos grandes guerreiros era a de se colocar fora da possibilidade de derrota, isso implica que, uma auto cobrança superior ao normal para se manter de forma invencível, esperar é o segredo para derrotar o inimigo.



A vitoria esta na auto-derrota do inimigo, ou seja, aquele que comete mais erros esse sim perde a luta, e quanto aos méritos, não a méritos para o General que só vence a batalha, ele tem que vencer e de maneira assustadoramente rápida fácil e sem ter muitas baixas, pois o comum qualquer um pode fazer.


Comandar é ser forte, ser forte é treinar não só as tropas quanto o próprio general , para garantir que sua tropa agüente o ímpeto de um ataque inimigo bem organizado, é preciso que seus soldados estejam bem treinado, e o espirito de batalha esteja alto , ou seja, espirito de batalha se caracteriza pelas chances de vencer, se o exercito não crê que são capazes de vencer certamente não vencerão, agora se eles tem como tática se auto denominar o melhor exercito do mundo ninguém nunca os vencera no tocante a derrubar a sua moral.



Um grande general mandou seus espiões para ver o acampamento do outro exercito, só que neste meio tempo o outro general sabendo disso mandou ocultar sua força especial de soldados fortes e bem treinados, deixando avista só os feridos soldados magros os cavalos feridos, dando a impressão que este era o inimigo quando o espião voltou ao seu acampamento contou o que viu ao seu general, este caiu em uma cilada muito bem armada e logo organizou um displicente ataque ao acampamento vizinho, chegando no campo de batalha a visão mudou soldados fortes e bem treinados começaram a aparecer, e o general que planejou o ataque achando que seria fácil demais sofreu um massacre total, a moral desta história e que as vezes as aparências enganam e que uma tática bem elaborada pode vencer uma batalha, e quem conseguir no meio da batalha ter a percepção que suas tropas estão sendo aniquiladas e mudar sua tática vencera e vencera com honras.



O guerreiro inteligente impõe sua vontade ao inimigo, por exemplo o local em que se desenrolara a batalha de que forma, quem atacara, quem defendera, os pontos fortes e fracos do oponente são fundamentais para se organizar uma tática apurada neste caso. Se as tropas estiverem descansadas e o inimigo vier exausto a derrocada é inevitável como exemplo podemos citar a invasão de Napoleão Bonaparte que chegou a Russia com seus soldados totalmente cansados e sem a menor condição de lutar, enquanto as forças inimigas descansadas os varreram como migalhas pra fora de se pais.



Atacar onde o inimigo não pode defender é vitória certa e ser sutil, a sutileza uma arma mortal pois quando suas tropas forem detectadas já não á mais chance de se defender. Atacar com as forças concentradas, juntos somos fortes separados somos fracos ataque com as forças concentradas abre quaisquer barreiras.



Saber onde as forças de ambos os exércitos super abundam é importante pra saber por onde começar o ataque, é importante que o local da batalha seja mantido em segredo.



A Harmonia do Estado para as Tropas é fundamental sem ela não haverá formação de batalha. Para se manobrar um exercito é imprescindível que haja disciplina. Não se pode participar de alianças até estarmos a par dos objetivo dos nossos aliados e o general que não conhece o local da marcha não esta habilitado a comandar um exercito. O poder de comandar não esta somente em fazer o que é certo e sim fazer o que lhe foi ordenado no exercito os subalternos não devem pensar e sim obedecer ordens. Conservar o auto domínio saber a hora de atacar com que força atacar e com quantos homens isso são táticas de manobras militares.



Quando a região for de difícil acesso não acampe pois você ficara vulnerável pois a fuga será dificultada pelo fato do acesso ser restrito, se para tomar um cidade é necessário 5 soldados e com essa mesma quantia você pode tomar uma província não perca tempo, invada e tome a província, pois se com numero reduzido de homens a vitoria for maior ai esta caracterizado um grande general e uma grande vitoria. E a posições que não podem ser atacadas é estupidez perder homens em invasões impossíveis é mais fácil cortar o suprimentos e esperar que ele se rendam, pois no âmbito de morrer de fome e na luta com certeza esse exercito lutara com todas as suas forçar e até a morte.



Atacar pontos estratégicos é uma excelente tática tentar corromper seus generais com lindas mulheres e além de tudo amedrontar as tropas com ofertas insidiosas levando-o ao desregramento.




Os 5 erros que podem afetar um general :



Os 2 primeiros são negligência, que leva á destruição; e covardia, que leva á captura. Depois a debilidade da honra, que é sensível a vergonha ; e o temperamento impetuoso, que pode ser provocado por insultos. E o ultimo desses erros é o excesso de solicitude com seus soldados. Nunca subestimar seus adversários e estar sempre precavido para quaisquer eventualidades, daí a importância de se acampar no local correto. E neste caso os vales são os melhore lugares para se acampar. Se o ataque for por via naval nunca suba o rio de encontro ao seu inimigo e fique sempre a favor do sol, pois assim você será capaz de tirar vantagem da correnteza e certamente derrotado



Na escolha do terreno é muito importante preparar suas tropas para cada tipo de terrenos os mais conhecidos são; O acessível, o complicado, o retardador, os desfiladeiros, os cumes escarpados e posições a grande distancia do inimigo.



Fazer valer sua autoridade e de suma importância as vezes o melhor general é aquele que se identifica com seus homens come da mesma comida, anda a pé como todos, usa as mesmas armas e até se põe a frente delem ante a morte, este general com certeza terá respeito e até amor por parte de seus comandados, assim dificilmente haverão deserções e traições visto que todos sofrem pela causa da guerra.



Atacar apoiado de uma linha de fogo seja por armas palhas em chamas ou ect., é uma tática certa pois o exercito inimigo ficara entre a luta e o fogo ou seja a morte certa e a medida que forem encurralados, suas forças diminuíram e serão aniquilados.



CONCLUSÃO


A "Arte da Guerra" é um universo que não se tem dimensão, tanto a nível de guerra propriamente dita e guerra empresarial comercial e etc., podemos aplicar os conceitos passados neste livro pelo o es filósofo depois general Sun Tzu.



A guerra muitas vezes é inevitável mas a principal finalidade da guerra nunca foi a paz, e sim a satisfação dos interesses de uma determinada nação, por exemplo um pais não invade o outro simplesmente para ter paz após a invasão , e sim pois invadindo esse pais ele com certeza terá algumas vantagens como poços de minérios, petróleo acesso a portos, pontos estratégicos e etc.



Para o Estado, a Arte da guerra é fundamental e indispensável, pois uma nação que domina todos os conceitos da " Arte da Guerra" dificilmente se submetera a outras nações.



Concluindo a resenha imagino a Alemanha Nazista de Adolf Hitler se tivesse seguido como no começo todos os ensinamentos de Sun Tzu, conceitos como Guerra Relâmpago que devastou a Europa. A Disciplina Conhecer a si mesmo em primeiro lugar, conhecer o inimigo e saber que você é uma força inexaurível.




Doze Homens e Uma Sentença





Síntese do filme e sua análise:



O filme traz a estória de um jovem mexicano de 18 anos de idade que está sendo julgado pelo homicídio de seu pai, morto com 9 facadas depois de uma briga ocorrida três meses antes no quarto de casa. Referido jovem vai a julgamento e o filme se inicia com o juiz pedindo para o Júri decidir se o réu é culpado ou inocente. No começo tudo parece fácil e óbvio: Não há dúvida de que o jovem é culpado. Assim a ele será aplicada a pena de morte em cadeira elétrica. O Júri formado por doze homens, sendo 4 negros e 8 brancos. Dentre eles estão 4 pessoas idosas (1 negro e 3 brancos; 8 jovens – 3 negros e 5 brancos). Os jurados devem decidir por unanimidade pela condenação ou pela inocência.



A maioria das cenas transcorre em uma única sala pequena e sem ventilação. Ali, reúnem-se os 12 jurados com poder de absolver ou condenar o jovem suspeito da morte. Eles nunca se viram e não sabem nada sobre o outro. Entram na sala, destinada ao debate, com uma posição já tomada, considerar o réu culpado. Esperam apenas cumprir as formalidades necessárias e ir embora para as suas ocupações.



A discussão é realizada durante algumas horas, de uma sexta-feira à tarde, bastante quente.



A primeira seqüência do filme dá sua estrutura básica: A juíza dirige-se aos jurados, dizendo que a decisão deles deverá ser unânime e poderá mandar uma pessoa para a morte e que não invejava a missão dos mesmos.



Onze dos jurados, cada um com sua convicção, votam pela condenação. O jurado número 8, o sr. Davis , interpretado por Henry Fonda, é o único jurado que não levanta a mão. Ele não está convicto da culpa do réu e vota por sua absolvição. Se faz valer do princípio “ in dubio pro reo”: Se há dúvida sobre a inocência ou culpabilidade do réu, então ele deve ser absolvido. Essa posição quebra a unanimidade necessária para condenar o rapaz. Com isso o debate se instaura entre os doze jurados. Sr. Davis não está convencido da culpa, mas também não tem certeza da inocência. Isto faz com que tenha dúvidas em sua escolha, pois está lidando com a vida de um jovem de dezoito anos, que poderá morrer se ele fizer a escolha errada.

Interessante notar, que durante todo o filme, os jurados não têm nome. Quando há a necessidade de uma referência direta, são chamados pelo número de ordem: jurado número 1, jurado número 2, etc.



No decorrer do debate, Sr. Davis tenta convencer os outros a repensarem a sentença e os traços de personalidade de cada um dos jurados vão sendo revelados.



Desde então, surge no filme uma verdadeira batalha de nervos, onde homens com as mais diferentes personalidades e interesses são postos num mesmo lugar, devendo decidir sobre a vida de um ser humano. Uma batalha psicológica construída meticulosamente.



Os 11 homens começam a atacar furiosamente o Sr. Número 8, indignados com a sua ousadia contra o grupo. É simplesmente loucura ele querer inocentar um marginal de 18 anos que assassinou fria e cruelmente seu pai.



Questionado pelos demais jurados sobre a escolha de inocente para o réu, esse jurado começa a explicar quais são os pontos duvidosos, que o impedem de tomar a decisão fatal. A argumentação é de tal maneira lógica e convincente, que começa a abalar a certeza dos demais jurados. Começa então uma linda e fantástica batalha verbal, onde tenta mostrar que na verdade não existe verdade absoluta e que pode haver um engano em todo esse processo. O modo como este argumenta e mostra suas idéias de modo organizado e não sendo verborrágico é incrível.



Ele é diferente dos 11 outros. É minoria, mas tenta mostrar os fatos de modo lento e muito bem centrado todos os possíveis argumentos dos outros 11 e os quebra, um a um, galgando fatos, ocasiões, recompondo as cenas do crime, vai montando um verdadeiro quebra-cabeça mental que vai escandalizando. Ao mesmo tempo vai convencendo os outros, um a um, dobrando seus argumentos e mostrando-os que a verdade é uma coisa mais do que paradoxal. Ela é um verdadeiro paradoxo, não existe verdade e tudo depende do modo como se olha para um determinado fato e o interpreta.



As convicções iniciais vão mudando de culpado para inocente ou não culpado à medida que os pontos duvidosos vão surgindo e sendo discutidos. Com isso, a posição de cada jurado vai se definindo e as características de personalidade vão se desvendando, ou seja, cada um vai mostrando a verdadeira face, até mesmo os fortes preconceitos, que estavam direcionando a decisão original, tomada inconscientemente com base nos medos, falhas de caráter e preconceitos, leviandade e egoísmo para com o destino do réu. O que eles queriam, era cumprir o mais rápido possível a obrigação de julgar o rapaz.





O filme é apresentado em um ambiente opressivo, quente, com o ar condicionado não funcionando, no qual todos os jurados estavam de certa forma, presos e não poderiam sair enquanto não decidissem a sentença. Até mesmo as tentativas de abreviar a decisão foram rechaçadas pelos próprios jurados, obrigando a todos a tomarem decisões pensadas e conscientes. Quem estava de paletó não o tira. Dois dos personagens não suam, a despeito do calor. No meio da história, uma chuva começa a cair, contribuindo para aumentar a opressão sobre os personagens, enquanto a tensão entre eles vai crescendo, provocando discussões acaloradas, quase os levando a partir para a agressão física, e quase exigindo a intervenção do policial, que tomava conta da sala, pelo lado de fora. À medida que a situação começa a se delinear melhor, o ar-condicionado começa a funcionar, aliviando um pouco a tensão.





Sr. Davis cumpre sua obrigação moral de ajudar aos demais a tomarem uma decisão responsável e racional, baseada em fatos concretos. Com isso, a vida do rapaz é poupada, tendo o grupo de jurados considerado, o rapaz inocente.



Interessante notar, que o júri não considera o réu inocente, apenas "não culpado". A penúltima votação que os jurados fazem, termina com 2 votos para culpado e 10 votos para não culpado. O negro, dono dos três lava-rápidos e um ex-islâmico, acaba expondo o seu forte preconceito contra os latinos, mas vendo que isso não interessava aos demais jurados, muda a sua decisão para não culpado. O velho que não via o filho há muito tempo, é o único que mantém a decisão de culpado, mas quando o senhor arquiteto lhe mostra, que através da condenação do rapaz mexicano está procurando condenar o filho, ele aos prantos muda a sua decisão para não culpado.



O filme termina com os doze jurados dando o veredicto de inocente para o réu.





Noção de Justiça

O filme é uma AULA de advocacia. Qualquer um que se interesse ou queira seguir carreira jurídica tem por obrigação, assistir a esse filme, o modo como são mostrados os mínimos detalhes dão um toque especial a narrativa densa e tumultuosa.



Esse filme é maravilhoso! Surpreendente como um dos jurados consegue mostrar aos outros 11 de que não há evidências suficientes para a condenação do réu, mesmo o ambiente e os outros jurados mostrando o oposto (análise superficial dos fatos, má vontade dos jurados, pré julgamento baseado em pressupostos falaciosos, certo preconceito, etc). Questiona a vulnerabilidade da vida de um réu nas mãos de jurados inexperientes, mesmo considerando-se a aparente segurança legal pela exigência da unanimidade dos votos destes para se chegar a um veredicto.



No filme, diversos tipos de personalidade humana são despidos grotescamente através das atitudes e reações de doze jurados diante da árdua missão de sentenciar um acusado por assassinato do próprio pai. Apesar da garantia de uma decisão unânime proveniente de um grupo de doze mentes, percebemos a relatividade desta situação diante da facilidade com que os encarregados envolvidos se deixam levar por opiniões alheias para livrarem-se, o mais breve possível, dessa difícil tarefa e retornarem às suas respectivas rotinas de vida, mesmo que a sentença culmine na condenação à morte do réu.



No desenrolar da trama de “Doze Homens e Uma Sentença” é visível a dificuldade de se contestar o aparente óbvio, mesmo através de minuciosa análise, mas sob tópicos e opiniões divergentes. Mr. Davis, arquiteto e jurado nº 8, com equilíbrio, paciência e instinto indagador, consegue revolucionar a opinião já unânime entre os outros jurados a respeito da sentença. Em contraposição está o Jurado nº 3, com um acentuado descontrole emocional e explicitas intenções vingativas. Ao longo das constantes discussões apresentadas são exaltados outros comportamentos humanos, como a indecisão e a insegurança através do Jurado nº 12; o egoísmo e a indiferença através do Jurado nº 7; a sabedoria adquirida pela experiência através do Jurado nº 9; o senso de liderança através do Jurado nº 1 e a covardia e o extremo preconceito através do Jurado nº 10.



Entre outros pontos relevados na história está a discriminação social e racial sofrida pelo réu que, por ter descendência latina e ser de origem humilde, é tratado pela maioria dos jurados como algo descartável e insignificante; além da frieza e indiferença humana presente entre esses convocados que, mesmo debatendo intensamente entre si e expondo seus temperamentos durante horas, seguem seus rumos sem sequer se despedirem, com algumas exceções, após encerrado o julgamento.



Referido filme, caracteriza-se como um filme de tribunal com forte ênfase psicológica, mostrando toda a fragilidade e complexidade de um júri, constituído de pessoas comuns, diferentes e inábeis, provenientes de uma sociedade cada vez mais conturbada, que como conseqüência podem irresponsavelmente determinar uma sentença incorreta, ignorando ou até mesmo invertendo o verdadeiro sentido da justiça.



Noção de instituição:

Fundamento legal: Artigo 5º, XXXVIII da Constituição Federal e Código de Processo Penal.



O júri possui origem inglesa. Surgiu no Brasil no ano de 1822, por lei, que criava o julgamento pelo júri nos crimes de imprensa. Depois a Constituição Imperial de 1824 ampliou sua competência.



São o de competência do Júri brasileiro os crimes dolosos contra a vida (consumados ou tentados): ex: homicídio doloso, induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio, infanticídio, aborto e genocídio.



Tem como característica ser um órgão colegiado de 1A instância ou 1O grau, da Justiça comum (pode ser estadual ou federal).



Composição

É composto por um Juiz togado e 25 jurados leigos que serão sorteados e somente 7 (sete) formarão o Conselho de sentença (júri).



Exige-se para ser jurado ser maior de 18 anos e é facultativo para maiores de 70 anos, ser brasileiro (o estrangeiro não pode fazer parte do júri), ser residente na comarca onde acontecerá o julgamento, ter notória idoneidade moral e ser alfabetizado.



Diferença com o júri americano

Note-se que o sistema americano do júri é muito diferente do sistema brasileiro. O Conselho de Sentença brasileiro é formado por sete jurados. Dá-se o resultado por maioria de votos. Há sigilo nas votações e incomunicabilidade entre os jurados. A decisão surge em resposta a quesitos. Os primeiros versam sobre materialidade e autoria. O resultado condenatório ou absolutório provém das respostas dadas aos quesitos, em seqüência.

O Júri Norte-Americano "define-se como um grupo de cidadãos, geralmente em número de 12, que desempenha determinadas funções no julgamento de uma ação cível ou criminal".

O julgamento pelo Júri, na esfera criminal, significa que antes que o Estado prive um homem de sua vida, de sua liberdade ou de sua boa reputação, a sua culpa e o grau da mesma precisa ser julgada não apenas pela consciência de um profissional da lei, mas também pela consciência dos homens das ruas, ou melhor, de 12 homens que representarão a sociedade no julgamento daquele homem.

A sociedade participava com grande aproveitamento na administração da coisa pública. E, de forma especial, participa da justiça criminal e da Instituição do Júri.

Tal circunstância propiciou ao Tribunal do Júri Norte-Americano relevante credibilidade no seio da comunidade, sendo respeitado por suas decisões em toda parte do mundo.

Nos Estados Unidos, todas as causas criminais são decididas pelo Tribunal do Júri, com poucas exceções. FIM

 
 
 


QUEM QUER SER UM MILIONÁRIO


Num filme o que importa não é a realidade,
mas o que dela pode extrair a imaginação
(Charles Chaplin)



Sinopse:

Jamal Malik (Dev Patel) tem 18 anos de idade, vem de uma família das favelas de Mumbai, Índia, e está prestes a experimentar um dos dias mais importantes de sua vida. Visto por toda a população indiana, Jamal está a apenas uma pergunta de conquistar o prémio de 20 milhões de rupias na versão indiana do programa televisivo "Who Wants To Be A Millionaire?". No entanto, no auge do programa, a polícia prende o jovem Jamal por suspeita de fraude.

Numa tentativa de provar a sua inocência, Jamal conta a história da sua vida nas ruas e as aventuras com o seu irmão, e também a história do seu amor perdido, Latika. As perguntas mais importantes são: "O que faz um rapaz sem interesse no dinheiro num concurso televisivo? E como é que ele sabe todas as respostas?"

Ganhou 8 Oscars, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição, Melhor Fotografia, Melhor Trilha Sonora, Melhor Canção Original (“Jai Ho”) e Melhor Som. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Edição de Som e Melhor Canção Original (“O Saya”).



Análise do filme

"Quem Quer Ser Um Milionário?" traz a história de um jovem indiano mulçumano chamado Jamal, pobre, órfão, crescido nas favelas de Mumbai, no meio de criminosos, virando-se para sobreviver e ao mesmo tempo manter sua dignidade perante um ambiente predominantemente hostil. Sua mãe é assassinada num confronto religioso. Salim, seu irmão, que talvez não compartilhe da mesma integridade, desde criança mostra uma personalidade destrutiva e maldosa, enquanto Jamal é uma criança encantadora (e da mesma forma crescem e tornam-se adultos). Logo que ficam órfãos, na infância, eles conhecem Latika, Salim quer mantê-la distante, enquanto Jamal tenta protegê-la e desde então cria um amor verdadeiro por Latika, tornando-se uma pessoa especial para o protagonista. O ponto de virada na sua vida reside na oportunidade de participar do programa televisivo de perguntas do tipo “show do milhão do Sbt”, com um prêmio no valor de 10 milhões de rúpias. Num país assolado pela falta de perspectiva, o programa significa uma rara chance para um único indivíduo perdido na multidão de bilhões de pessoas, podendo ter alguma projeção e relevância perante as demais pessoas.

Enquanto vão crescendo, Jamal se distancia de Latika (mais uma vez por intervenção do irmão Salim) e tendo que se virar pra comer, eles descobrem que roubar é fácil, ainda mais nas redondezas do Taj Mahal, recheado de turistas.

O crescimento continua e Jamal passa a trabalhar servindo chá em uma empresa de telemarkenting. Com trabalhos fixos e dinheiro suficiente para conseguir informações, Jamal não desiste de encontrar sua amada e parte para a cidade.

Com a possibilidade de participar do programa, uma espécie de “Show do Milhão” indiano, Jamal demonstra que suas experiências de vida são responsáveis por lhe conceder um conhecimento que lhe permite permanecer na disputa pelo prêmio final no jogo.

O que se vê no decorrer do filme é mais do que simplesmente uma retrospectiva da vida de Jamal: é a história de uma comunidade inteira, é a regeneração dela e de Jamal. É o amadurecimento da alma desse rapaz tão profundo, um sobrevivente que sabe as respostas. Aliás, ele realmente sabe as respostas.

A cada pergunta feita a Jamal, ele vai buscar a resposta na sua difícil caminhada. Tudo o que ele viveu no passado se transforma em algum tipo de conhecimento ao qual ele atribui significado no momento presente, acionado pelas perguntas do programa e decifrado pelo seu depoimento na delegacia de polícia. Na sua imensa e intensa necessidade de apreender todo e qualquer conhecimento à sua volta, Jamal aguça sua percepção ao longo de sua jovem vida, a princípio para fugir da morte e viver mais um dia. Porém, naquele momento em que está no programa, juntando tudo o que aprendeu, Jamal está no início do próximo passo lógico de sua existência: sua regeneração e individuação. E a partir daí começará a realmente viver e usufruir dos frutos de sua coragem, sinceridade e obstinação.

Em resumo, trata-se de uma história de amor, perseverança e destino. Assim é a forma com que o filme é contado: Começa no presente com Jamal sendo acusado de trapacear num show televisivo chamado QUEM QUER SER UM MILIONÁRIO e por isso está sendo torturado pela polícia. Para justificar todo o seu vasto conhecimento mostrado no show televisivo, Jamal vai contando sua vida para o chefe de polícia e o filme vai assim se desenrolando espetacularmente.

Na realidade o filme deveria chamar-se: “Um amor que brota nas dificuldades da vida”. Jamal acha que seu destino com Latika está escrito e, muito mais do que se sentir responsável por ela, a ama com toda a alma e sabe que ela é a sua redenção e ele a dela. E ironicamente está sim escrito nas entrelinhas das perguntas e alternativas dadas a ele, as quais ele responde com toda a sabedoria que colheu somente para esse intuito: resgatar e acolher Latika.

A motivação do personagem Jamal ao ir participar do programa de TV, o "Show do Milhão" dos indianos, não é o dinheiro, mas sim o amor. Ali o personagem teria visibilidade ideal para poder reencontrar-se com a pessoa amada e, por conseqüência, receber o prêmio que lhe possibilitaria poder finalmente concretizar seus sonhos.

Sem dúvida este é o grande truque de Jamal no jogo da vida. O filme dosa muito bem o romance do casal, uma história de amor central. Esta é, certamente, a riqueza que faz de Jamal um milionário.

FIM.

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